Um relatório da Adobe mostra que sem um CDP unificado, a inteligência artificial fica limitada a promessas. Descubra como centralizar dados de clientes pode transformar estratégias e gerar valor real. Leia o artigo completo e veja como aplicar no seu negócio.

Você já se perguntou por que tantas promessas de inteligência artificial ainda não se traduzem em resultados reais? O relatório Digital Trends 2025, da Adobe, aponta um ponto crítico: sem uma CDP unificada, os dados permanecem fragmentados e a IA não consegue entregar todo o seu potencial estratégico.
Neste conteúdo, mostramos como a centralização de informações em uma Customer Data Platform pode transformar dados dispersos em insights valiosos, impulsionar a personalização em escala e acelerar decisões de negócio. Continue a leitura e descubra como ativar o verdadeiro poder da IA.
Sem tempo? Confira um resumo rápido:
- O relatório Adobe Digital Trends 2025 mostra que sem uma CDP unificada a IA fica limitada, pois dados fragmentados impedem personalização e engajamento em tempo real.
- Principais números: 76% apontam que dados em silos travam a personalização, 75% relatam falhas de engajamento e 73% veem experiências inconsistentes entre canais.
- Uma CDP unificada centraliza dados de diferentes fontes, resolve identidades, garante privacidade e cria perfis completos que podem ser ativados em tempo real.
- A confiança do consumidor é decisiva: 88% querem segurança e transparência no uso de dados, mas só 49% acreditam que isso acontece hoje.
- Unificar dados, criar jornadas always-on e adotar métricas de confiança são passos estratégicos para transformar a IA em resultados reais e não apenas promessas.
O que é uma CDP unificada?
Uma Customer Data Platform auxilia na gestão de dados do cliente ao reunir informações de diferentes fontes. A plataforma utiliza websites, apps, CRM, interações físicas e até histórico transacional para formar perfis únicos e completos. Assim, ela consolida dados conhecidos e desconhecidos, limpa duplicatas, resolve identidades múltiplas e permite que esse perfil seja acionado em tempo real.
Além disso, a CDP unificada facilita a integração entre diferentes canais, mantém normas de privacidade e governança de dados e permite segmentações dinâmicas. Ou seja: mais agilidade, menos silos de informação e maior consistência na experiência do cliente.
Por que isso importa em 2025
Porque os consumidores estão cada vez mais exigentes com a maneira como as empresas interagem e entregam conteúdo. Comunicações genéricas dão lugar a experiências mais autênticas e personalizadas com as marcas. Foi o que apontou o relatório de Tendências Digitais e IA da Adobe, mostrando que dados fragmentados continuam sendo um dos maiores obstáculos para entregar personalização em tempo real.
Além disso, o uso intensivo de IA e análise preditiva exige uma postura mais estratégica de business intelligence, com dados confiáveis e integrados para gerar valor mensurável. Empresas que unificam estas informações reportam melhor engajamento, ganho de eficiência operacional e vantagem competitiva. Trata-se de um diferencial estratégico, não apenas tecnológico.
Onde emperra: dados em silos travam a execução
Informações vindas de diferentes sistemas não apenas atrasam processos: eles impedem que a empresa enxergue claramente o cliente, levando a problemas na coleta de dados e personalização, falha no engajamento e na consistência de marca. Quando cada departamento “fala” de sua própria base de dados, a visão de 360° do cliente desaparece — e isso gera experiências que parecem desencontradas.
O relatório mostra que a má gestão de dados é uma barreira crítica para a execução: muitos negócios sabem o que querem, mas não têm a infraestrutura ou a integração para colocar isso em prática com fluidez e conexão.
76%: dados em silos bloqueiam personalização em tempo real
Segundo o relatório, 76% dos profissionais afirmam que dados em silos impedem sua capacidade de personalizar em tempo real, o que afeta cada interação com o cliente — desde ofertas contextuais até respostas imediatas às ações dele.
Esse bloqueio torna quase impossível reagir rapidamente a comportamentos do cliente, como abandono de carrinho, visitas recentes ou engajamentos recentes: se a empresa não vê em tempo real o que o cliente faz, não consegue ajustar a comunicação ou oferta de forma relevante.
75%: dificuldade de engajar nos momentos críticos
Além disso, 75% dos profissionais reportam que a fragmentação de dados causa dificuldade para engajar em momentos críticos. Ou seja: ocasiões em que a ação da marca seria decisiva, como primeira compra, renovação, interação-chave acabam mal aproveitadas porque os dados não chegaram a tempo ou de modo integrado.
Isso gera perda de oportunidade e redução de impacto: clientes que poderiam se converter ou se fidelizar ficam numa espécie de “zona de espera” digital, pois a empresa não teve visibilidade ou não conseguiu reagir no timing certo.
73%: experiências inconsistentes entre canais (e 72% mensagens conflitantes)
Outro dado forte: 73% dos profissionais dizem que dados fragmentados resultam em experiências inconsistentes entre canais, e 72% relatam que clientes recebem mensagens conflitantes.
Isso significa que o que um cliente recebe por e-mail pode não bater com o que vê no app ou site, ou que promoções/prompts repetem ou contrariam uns aos outros. Essa inconsistência mina a confiança, gera confusão e pode reduzir o engajamento — algo totalmente evitável com uma CDP ou infraestrutura de dados unificada.
O novo risco: confiança do consumidor
A confiança do consumidor está cada vez mais no centro das decisões corporativas: 88% dos consumidores querem garantias de que seus dados são manuseados de forma responsável e segura. Além disso, apenas 49% das empresas dizem que atendem essa expectativa.
Quando falta transparência, por exemplo, sobre como a IA usa os dados ou sobre segurança e privacidade, o risco não é só reputacional: abdica-se da fidelização, da disposição do cliente em compartilhar informações e até da eficácia de iniciativas de personalização. A confiança é a base: sem ela, uma CDP unificada e IA provavelmente não decolarão como deveriam.
Conclusão do estudo: sem base unificada, IA segue promessa
O estudo da Adobe deixa claro: sem uma base de dados unificada que conecte sistemas, canais e perfis, a IA corre o risco de continuar figurando como uma promessa não entregue. Dados fragmentados impedem personalização em tempo real, engajamento nos momentos críticos, experiências consistentes e prejudicam a confiança do consumidor.
Para marcas que buscam não apenas adoção tecnológica, mas resultados concretos — seja em crescimento, retenção ou valor de marca — investir em estratégias de unificação de dados, inovações tecnológicas e governança responsável não são escolhas: são exigências para quem quer fazer da IA algo mais que teoria.
O que fazer agora?
Para sair do lugar onde promessas ficam só no papel, é hora de agir: organizar processos, alinhar equipes, investir em transparência e ferramentas que permitam unificar dados, tecnologia e emoção. As empresas que adotarem essas práticas não apenas melhoram sua IA, mas fortalecem a relação com clientes. As recomendações abaixo ajudam você n nesse caminho.
Unifique dados de marketing, vendas e billing
A Adobe identifica que metade dos executivos já está focando em unificar dados de clientes para entregar experiências consistentes, e que bases fragmentadas entre marketing, vendas e faturamento automatizado (billing) são uma das barreiras mais citadas para a IA gerar valor.
Unificar essas áreas permite consolidar um perfil único do cliente, evitar discrepâncias e acelerar decisões. Por exemplo, quando o setor de vendas ou financeiro têm visibilidade do que o marketing fez ou do que o cliente já pagou.
Crie jornadas always-on e ativações em tempo real
Implantar jornadas automatizadas (always-on) que respondam ao comportamento do cliente (visita, clique, abandono, compra) permite captar oportunidades críticas, melhorar no momento certo e reduzir lacunas de percepção entre cliente e marca.
Defina métricas de confiança: opt-in, taxa de preferência, reclamações de privacidade
Estabelecer métricas ligadas à confiança do consumidor é tão importante quanto as métricas de engajamento ou conversão. Os clientes querem saber quem coleta seus dados, como são usados e ter controle sobre isso. Isso inclui taxas de opt-in (consentimento), métricas de preferência (quais comunicações aceitam) e registro de reclamações de privacidade.
Medindo essas variáveis, a empresa consegue ajustar práticas, reduzir riscos regulatórios e reputacionais, além de demonstrar compromisso real em proteger dados, o que fortalece confiança e fidelidade.
Mostre transparência sobre a IA
A transparência com a IA inclui explicitar como os modelos são usados, de onde vêm os dados, se há automações decisórias e quais as medidas de segurança e privacidade são aplicadas.
Comunicar claramente políticas de privacidade, práticas de opt-in/out e explicar usos de IA em comunicações de cliente ajuda a construir confiança, evitar mal-entendidos e fortalecer a reputação da marca.
Conte com a aunica para suas estratégias com CDP e IA
Vimos através do relatório da Adobe que sem uma CDP verdadeiramente unificada, as empresas ficam reféns de situações que limitam o valor da IA e corroem a confiança do consumidor. Por isso, implementar jornadas contínuas, unir áreas como marketing, vendas e billing, definir métricas de privacidade e transparência são passos decisivos para o sucesso do seu negócio.
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Para se inspirar ainda mais, confira nossos artigos onde mostramos como a Customer Data Platform pode fazer a diferença na coleta e unificação dos dados primários para potencializar suas estratégias de negócio. Fale com nosso time de especialistas e saiba mais.